Jean Harlow – Musa Platinada

A bela Jean Harlow antecedeu Marilyn Monroe como a loira sexy mais famosa do cinema, Jean (Harlean Carpentier) nasceu no dia 3 de março de 1911 nos Estados Unidos. Aos 16 anos fugiu de casa para se casar e aos 17 posou nua e foi para Los Angeles tentar carreira no cinema. A bela teve uma vida muito conturbada: se casou várias vezes e teve muitos problemas com os maridos. Com  Irving Thalberg, chegou até a apanhar. Sua carreira decolou, já que era uma mulher muito sexy e sabia disso. Segundo as más línguas ela explorava seu sex-appeal ao máximo. Mas ela podia né? Sua carreira durou menos de 10 anos, mas foi muito produtiva, com mais de trinta filmes no currículo.

Infelizmente Jean faleceu muito jovem, no dia 7 de junho de 1937, com apenas 26 anos de insuficiência renal. Muitos boatos permeiam sua morte. Alguns dizem que a mãe da artistas se recusou a chamar um médico por motivos religiosos. Outros afirmam que a própria atriz não quis ir ao médico e se recusou a fazer uma cirurgia. Afirma-se também que muito de seus problemas de saúde surgiram devido as surras que levou de um de seus ex-maridos. É muito bom ver Jean Harlow na telona, interpretando mulheres sedutoras e espertas, com muito glamour sempre. No filme “O Aviador”, Gwen Stefani interpreta Jean Harlow. Claro que não tem nem comparação, mas a loira até que se saiu bem e dá para conhecer um pouco mais de quem foi esta musa do cinema.

Published in: on 28 de março de 2010 at 6:10 am  Comments (1)  
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“Andy Warhol” no Brasil

Andy Warhol é um dos artistas mais fantástico que o mundo já teve o prazer de conhecer. E agora podemos ver as suas obras bem de perto. A Pinacoteca do estado de São Paulo está com uma exposição muito boa do artista. Confesso que esperava um pouco mais, já que é o “Andy Warhol” e é a maior exposição que ele já teve aqui no Brasil. Mas vale muito a pena conferir. A Estação Pinacoteca reservou o quarto andar e parte do terceiro para contar um pouco da vida e da obra deste gênio.

Andy foi um artista completo: Pintor, fotógrafo, diretor e, acima de tudo, um ser humano dotado de muita inteligência e senso de humor ácido. Ele conseguiu inovar o mundo moderno com sua Pop Art e com criações no mínimo inusitadas. Andy conseguia enxergar arte onde ninguém mais o fazia. Temas cotidianos, que estão sempre ao nosso lado e nem nos damos conta de que eles podem virar arte. Ele dizia que não criticava os Estados Unidos, mas é visível  seu descontentamento com a política e com o rumo que o mundo tomava em vários de seus trabalhos. O ponto forte da sua ironia fica por conta das críticas ao capitalismo e a cultura/consumo em massa. Na exposição é possível conferir muitas obras famosas, além de fotografias chocantes, como as que ele fazia de acidentes de automóveis e também os filmes produzidos pela Factory, sua produtora.

Essas são algumas das obras que estão na Pinacoteca:

A exposição ficará em cartaz até o dia 23 de maio. A Pinacoteca, que fica ao lado da estação Luz do Metrô e da CPTM abre de terça a domingo das 10:00 às 18:00 e a entrada custa R$ 6,00 (ou meia para estudantes e aposentados). Aos sábados a entrada é grátis.

Published in: on 28 de março de 2010 at 5:03 am  Comments (1)  
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Olivia de Berardinis – Diva Pin-up e Fetishista

Olivia de Berardinis é uma artista magnífica. Sou apaixonada por seu trabalho. Além de desenhar belas pin-ups, que remetem as nossas musas originais das décadas de 40/50, ela trabalha com um tema que aprecio muito: Fetishe! Ela desenha mulheres lindas, sempre com muito glamour e sensualidade. Olivia é americana, nasceu na Califórnia em 1948 e entrou para a Escola de Artes Visuais de Nova York em 1967. Ela desenha pin-ups modernas desde a década de 1970. A maior parte de seu trabalho era voltado para revistas masculinas, mas não ficaram apenas nas revistas, já que a artista já teve até mostra individual em museus americanos. Atualmente Olivia mora em Los Angeles e continua na ativa.

A artista é muito conhecida por sua arte erótica e  por seu trabalho em revistas como Playboy. Já desenhou várias divas como Bettie Page, Dita Von Tease e Masuimi Max para citar algumas. Eu acho o trabalho dela de muito bom gosto, apesar de ser bem mais erótico e fetishista do que as nossas inocentes pin-ups. As “mocinhas” estão sempre com aquele olhar de dominadoras, com roupas sexys, lingeries, chicotes, saltos enormes (Adoro sapatos!), prontas para atacar (ou serem atacadas…):

A série de trabalhos que mais gosto é o da Musa-linda-inspiração Bettie Page! Olivia não poderia ter escolhido referência melhor, já que Bettie combina perfeitamente com o mundo criado pela artista. Bettie Page é até hoje a estrela do Bondage e das fantasias fetishistas de muitos. Dá só uma olhada nesses belos desenhos de Olivia retratando Bettie:

Para saber mais sobre o trabalho de Olivia acessem o site: Olivia de Berardinis

 

Published in: on 28 de março de 2010 at 4:08 am  Comments (1)  
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“Alice No País Das Maravilhas”

Neste post não vou entrar em detalhes sobre a querida Alice. Na verdade já estou um pouco cansada de tanto bafafá por causa do filme do mestre Tim Burton. Não gosto quando algo tão clássico cai no gosto popular e perde o seu verdadeiro sentido. Enfim, vivemos em uma sociedade onde a cultura de massa impera, então o jeito é esperar o frisson passar e todo mundo esquecer o assunto, já que nem lembravam dele antes né?

Como “Alice no País das Maravilhas” e “Alice Através do Espelho” são obras que admiro há muito tempo, assim como o genial Lewis Carrol, resolvi citar um trecho de sua obra, a parte que mais gosto no livro. Minha amiga moniquinha e eu estávamos lendo o livro (ela para a faculdade eu por prazer…) e ela me mandou uma parte que ela gostou muito e, adivinha? A mesma que eu:

“Poderia me dizer, por favor, que caminho eu tomo para ir embora daqui?”
“Depende bastante de para onde quer ir”, respondeu o Gato.
“Não me importa muito para onde”, disse Alice.
“Então não importa que caminho tome”, disse o Gato.
“Contando que eu chegue a algum lugar”, Alice acrescentou à guisa de explicação.
“Oh, isso você certamente vai conseguir”, afirmou o Gato, “desde que ande o bastante”.

Como isso pareceu irrefutável, Alice tentou uma outra pergunta. “Que espécie de gente vive por aqui?”
“Naquela direção”, explicou o Gato, acenando com a pata direita, “vive um Chapeleiro; e naquela direção”, acenando com a outra pata, “vive uma Lebre de Março. Visite qual deles quiser: os dois são loucos.”
“Mas eu não quero me meter com gente louca”, Alice observou.
“Oh! É inevitável”, disse o Gato; “somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca.”
“Como sabe que eu sou louca?” perguntou Alice.
“Só pode ser”, responde o Gato, “ou não teria vindo para aqui”.

E você? É louca(o) também???

 

 

Published in: on 27 de março de 2010 at 4:51 am  Deixe um comentário  
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EU – Florbela Espanca

Eu

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada… a dolorida…

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!…

Sou aquela que passa e ninguém vê…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber porquê…

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!

Published in: on 20 de março de 2010 at 3:28 am  Comments (2)  
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Ismália – Alphonsus de Guimaraens

Ismália

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar…
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar…
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar…

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar…
Estava perto do céu,
Estava longe do mar…

E como um anjo pendeu
As asas para voar…
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar…

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par…
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar…

Published in: on 19 de março de 2010 at 3:23 pm  Deixe um comentário  
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Viver Não dói – Carlos Drummond de Andrade

Uma amiga me mostrou esse poema do querido Drummond que eu não conhecia e foi amor a primeira vista. É exatamente assim que me sinto, inclusive no momento em que postei estava pensando muito sobre tudo o que está neste poema:

Viver Não dói

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
 

 

O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo feliz.
Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projeções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos
de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos,
por todos os filhos que
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade.

Sofremos não porque
nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres
que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe
é impaciente conosco,
mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada
em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu,
mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras
nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!

A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade..

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.

 

 

Published in: on 19 de março de 2010 at 2:36 am  Deixe um comentário  
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Cântigo Negro – José Régio

Não existe uma literatura específica para pin-ups. O que existem são livros com fotos e ensaios de nossas musas e de artistas como Gil Elvgren, que deixaram muitos trabalhos que são compilados em livros. (Ver post “Literatura e arte para pin-ups”). Sendo assim resolvi usar este espaço de literatura para publicar textos, poesias e para falar de autores que aprecio. Pode ter certeza de que serão ótimos textos, pois sou apaixonada por literatura e tudo o que eu publicar aqui falará um pouco do que penso e do que sou!  Para começar com chave de ouro, vou publicar aqui uma poesia que adoro, do escritor português José Régio:

Cântico negro 

“Vem por aqui” — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali…
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos…
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: “vem por aqui!”?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí…
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?…
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos…

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios…
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios…
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

José Régio, pseudônimo literário de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde em 1901. Licenciado em Letras em Coimbra, ensinou durante mais de 30 anos no Liceu de Portalegre. Foi um dos fundadores da revista “Presença”, e o seu principal animador. Romancista, dramaturgo, ensaísta e crítico, foi, no entanto, como poeta. que primeiramente se impôs e a mais larga audiência depois atingiu. Com o livro de estréia — “Poemas de Deus e do Diabo” (1925) — apresentou quase todo o elenco dos temas que viria a desenvolver nas obras posteriores: os conflitos entre Deus e o Homem, o espírito e a carne, o indivíduo e a sociedade, a consciência da frustração de todo o amor humano, o orgulhoso recurso à solidão, a problemática da sinceridade e do logro perante os outros e perante a si mesmos.

 

 

Published in: on 19 de março de 2010 at 2:16 am  Deixe um comentário  
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A Moda é Ser Retrô

Estréio em grande estilo aqui no Miss Little Cherry. Agora vocês também podem acompanhar a coluna A moda é ser retrô e ficam sabendo como dar pitadinhas do charme retrô no seu dia-a-dia. Mas, como começar?

 Então resolvi fazer de uma maneira diferente, vamos começar pelo topo! TOPO? Sim, pelo topo, a coluna estréia com PENTEADOS de pin up!

Naquela época, ao contrário de hoje, quem ditava a tendência eram as moças de cabelos mais curtos com cachos bem feitos ou presos esbanjando glamour.Lenços, tiaras, laços, flores, fitas e presilhas são peças essenciais para quem deseja um visual bem pin up e hoje em dia temos mais variedade e peças mais bonitas até que antigamente

 Escolhi dois vídeos que mostram duas formas de fazer o penteado pin up, super fácil e para qualquer tipo de cabelo.

Esse para as moças mais ousadas:

E esse para aquelas que preferem ser mais discretas:

Miss Vanilla

 

Published in: on 14 de março de 2010 at 7:47 pm  Comments (1)  
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Visual Retrô??? ADORO!!!

Gente sou apaixonada por moda retrô! Tudo era tão mais elegante, bonito e gostoso de usar. Mesmo no dia-a-dia, as mulheres eram super chiques e bem vestidas. Super femininas, elas usavam e abusavam do salto, dos vestidos, da maquiagem perfeita. Enfim, é uma pena (ou não) que a maioria das pessoas não tenham a miníma noção de como a moda é importante em nossas vidas, já que a roupa é a primeira impressão que passamos e que diz muito sobre nossa personalidade. Enfim, vamos deixar o povo sem estilo de lado e falar do que mais amamos: pin-ups e moda!

Existem coisas que são essênciais no nosso closet e não podemos deixar de ter: Os vestidos são sempre bem-vindos. De preferência na altura do joelho (já que a graça é fazer charminho), rodados, retos, estampados com poás, listras e florais, com babados, com laços, amamos todos. Com certeza é a nossa peça chave. E quando estão acompanhados de um lindo peep toe, uma sapatilha ou até mesmo um scarpin, fica um luxo. Bolsas de mão são as minhas preferidas, práticas e elegantes. Não podemos esquecer os acessórios né? Laços, presilhas, colares, broches, tudo para ficar com o visual retrô tão cobiçado pelas moçoilas pin-ups. Mas nada disso funciona se você não gostar realmente do estilo vintage e se identificar com a cultura pin-up. Vai parecer que está indo em uma festa a fantasia (ninguém merece!!!).

Opções e referências vintage é o que não falta! É só montar o look e sair por aí arrasando baby!

Published in: on 14 de março de 2010 at 7:30 pm  Deixe um comentário  
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